Recentemente descobri que sou
daltônico. Existem vários tipos, níveis – não é nada que irá mudar minha
vida radicalmente – porque eu consigo distinguir o verde do vermelho perfeitamente
(pelo menos penso que sim, :P). O médico disse que tenho “problemas” com o
vermelho e o verde em tonalidades mais suaves – ao ponto de ver na figura
abaixo o número 21 – e não o outro número que você provavelmente deve estar
vendo com tanta clareza. Sei que parece besteira – e deve ser de fato – mas imaginar
que poderia estar vendo uma cor, durante toda a vida, que na verdade pode ser
outra, é muito esquisito. Certa sensação de engano. “Como assim, o verde que eu
vejo pode ser um “não-verde”?”
Então os últimos dias foram assim
– todos os testes de internet possíveis – até o veredito do oftalmologista (que
utilizou-se das mesmas imagens que encontrei na internet): “Você é um daltônico”.
É intrigante pensar que podemos
passar uma vida inteira, vivendo uma mentira, pensando ser a verdade. Sim,
porque a despeito das suas percepções pessoais; das suas impressões a respeito
do mundo; das cores que compõem o seu estilo de vida – existe a verdade nua e
crua. E pasme, ela transcende o seu ser. E pasme novamente, o seu mundo pode
ser uma grande mentira... especialmente se o que dita o certo e o errado são os
olhos do seu próprio coração (Jr 17.9; Mt 15.19).
A
ideia de que cada um tem a sua verdade é uma ofensa à lógica – não há como eu
defender certa verdade e ao mesmo tempo compactuar com uma “outra verdade” que
se contrapõe de forma prática e objetiva a verdade que defendo. Com isso em
mente se faz necessário que a fonte da verdade encontre-se em algum lugar ou em
outra pessoa que não seja você ou eu. Assim, quando Jesus afirma que Ele é o
Caminho, a Verdade e a Vida – o requisito básico para aferição da verdade
absoluta é preenchido, uma vez que Jesus é o Deus encarnado. Ele é a própria
verdade. A verdade absoluta, objetiva e prática. “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude
da divindade” (Cl 2.9).
No entanto, há uma cegueira
que mata: “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para
que não lhes resplandeça a Luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem
de Deus” (2 Co 4.4). Sendo assim, é “perfeitamente normal” você olhar para
Jesus e enxergar um homem (apenas), um revolucionário, um mero profeta, um espírito
evoluído... e, em virtude de uma visão distorcida, não ver o óbvio: ELE É DEUS.
“Não há ninguém que
entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se
juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer. Suas gargantas são um túmulo aberto;
com suas línguas enganam. Veneno de serpentes está em seus lábios. Suas bocas estão cheias de maldição e
amargura. Seus pés são ágeis
para derramar sangue; ruína
e desgraça marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz. Aos seus olhos é inútil temer a
Deus". (Romanos 3.11-18)
Quando me disseram que eu
enxergava de forma “diferente”, não acreditei. Precisei do médico por garantia.
Precisei que ele fizesse os exames necessários e que me dissesse com todas as
letras o diagnóstico.
Talvez o que eu escreva não lhe seja suficiente. Talvez o
fato de alertá-lo a respeito da sua condição espiritual (Clique aqui), não faça a menor
diferença. Você ainda permanece incrédulo. Eu o encorajo a ir à fonte. Leia a
Bíblia. Ore para que Deus abra o seu entendimento para que veja por si mesmo –
que há espaço para apenas uma verdade. E essa verdade é Cristo.
Enquanto não houver arrependimento você permanecerá como um “daltônico espiritual” – incapaz de perceber a verdade. Eu insisto, considere verdadeiramente a possibilidade de você ter caminhado até aqui – sem perceber o sentido da vida. Isso é o mínimo que você pode fazer.
Enquanto não houver arrependimento você permanecerá como um “daltônico espiritual” – incapaz de perceber a verdade. Eu insisto, considere verdadeiramente a possibilidade de você ter caminhado até aqui – sem perceber o sentido da vida. Isso é o mínimo que você pode fazer.
"Porque
Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse
salvo por meio dele.
Quem nele
crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome
do Filho Unigênito de Deus.Este é o
julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz,
porque as suas obras eram más.Quem
pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras
sejam manifestas.Mas quem
pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras
são realizadas por intermédio de Deus". (João 3.16-21)